Como modificar contratos com legal design? Confira 5 dicas da alerte!

Contratos, historicamente longos e repletos de jargões, estão sendo transformados pelo legal design, uma metodologia que aplica a experiência do usuário (UX) ao direito. Em essência, o legal design busca criar documentos mais compreensíveis e funcionais para todas as partes, reduzindo ambiguidades e a chance de litígios. Nesse sentido, ter contratos com legal design não é apenas uma questão de estética, mas sim de eficiência operacional e transparência. Confira neste artigo da Alerte!
Como modificar contratos com legal design?
1- Simplifique a linguagem, não o conteúdo
A primeira etapa é focar na linguagem simples, evitando termos técnicos que dificultem a compreensão. O legal design defende o uso de palavras conhecidas e frases curtas, tornando o texto mais acessível ao leigo.
Não se trata de omitir detalhes jurídicos, mas de reescrever as cláusulas de forma objetiva, mantendo a segurança jurídica. Ao contrário do que se pensa, contratos claros geram maior confiança e agilizam o ciclo de negociação, demonstrando profissionalismo e respeito pela compreensão do cliente.
2- Use elementos visuais para destacar informações
O Visual Law – uma técnica integrada ao legal design – utiliza elementos gráficos para melhorar a comunicação. Gráficos, diagramas, ícones e linhas do tempo podem ser usados para ilustrar relações, obrigações, prazos e fluxos contratuais complexos. Por exemplo, uma linha do tempo pode substituir um parágrafo denso sobre a sequência de fatos, facilitando a memorização. Elementos visuais como logos e cores também ajudam a organizar a informação de forma visualmente amigável nos contratos com legal design.
3- Organize e estruture o documento para a leitura
Um contrato eficaz deve ser fácil de navegar. Assim, é fundamental adotar um layout limpo e um bom espaçamento (fundo branco), evitando a sobrecarga de informações.
Para isso, considere:
- resumo executivo: incluir um breve resumo das cláusulas essenciais na primeira página;
- modularização: dividir o texto em seções bem definidas com subtítulos claros, facilitando a localização de um assunto específico;
- hierarquia visual: usar negrito e tamanho de fonte para guiar o leitor aos pontos críticos.
4- Conheça seu público-alvo
O design jurídico começa com a empatia: entender quem irá ler e usar o contrato com legal design. Diferentes públicos (consumidores finais, parceiros B2B, colaboradores) exigem diferentes níveis de detalhe e linguagem. Essa perspectiva de inovação centrada na experiência do cliente é fundamental para criar ferramentas que apoiem a inteligência das pessoas, em vez de sobrecarregá-las com burocracia.
5- Utilize a automação para garantir a escalabilidade
A grande virada de chave está na tecnologia. Assim, a criação manual de contratos legal design pode ser demorada e sujeita a erros, especialmente em alto volume. Em contrapartida, a automação de processos é a única forma de aplicar essas mudanças de design de forma prática e escalável.
Ao automatizar a geração de documentos por meio de formulários e templates inteligentes, é possível reduzir erros e agilizar tarefas repetitivas. Assim, garantir que o legal design e a linguagem simplificada sejam aplicados de maneira uniforme em toda a produção do escritório.
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